terça-feira, 22 de novembro de 2016

A Arena do bando, dos loucos, do Brasil, do Corinthians


“Itaquerão não! Arena Corinthians”. Foi a primeira expressão dita, antes mesmo da entrevista começar, que o ex-Presidente do Corinthians e homem forte da Arena Corinthians começou a coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira, 07. Andrés Sanchez, presidente do clube entre o final do ano de 2007 e 2011, assumiu a presidência em uma situação em que precisava “tirar o time das páginas policias e colocá-lo novamente nas páginas esportivas”, relembrou Sanchez.

Sem estádio com padrões mínimos que a FIFA exige para sediar jogos, São Paulo poderia ficar fora da Copa de 2014. O Morumbi precisaria passar por uma reforma, mas pelo elevado preço, o clube preferiu desistir de ter o estádio sede dos jogos. Com a Copa e a necessidade antiga de ter um estádio que abrigasse um maior número de torcedores, o Corinthians percebeu que está era a hora certa de investir num estádio próprio, maior que o Parque São Jorge, com capacidade de aproximadamente 18 mil espectadores e que não recebe partidas oficiais desde 2002.

A Construtura Odebrecht, que já mantinha um diálogo com o Corinthians há algum tempo, com a Copa e outros fatores, decidiu viabilizar junto ao Clube, a construção de sua Arena. Otimista, Sanchez afirma que “o estádio é uma coisa que vinha desde 1998, 1999 a Odebrecht tentava fazer um estádio pro Corinthians, que vem por sua vez desde 70 fazer o seu estádio. Na sala da presidência tem 16 maquetes de estádio, e eu nunca prometi estádio, mas por mil coisas, copa do mundo e por todo momento que o país estava vivendo conseguimos viabilizar”.

Com capacidade fixa de 42 mil torcedores (62 mil com estrutura removível) a Arena Corinthians é chamada popularmente de Itaquerão, apelido que Sanchez não gosta nenhum pouco. Para ele “o povo pode falar o que quiser, mas a imprensa não, e eles insistem em falar Itaquerão” afirmou o cartola.

MORTES – A Arena Corinthians já registra três mortes de operários. As duas primeiras mortes já foram investigadas e as famílias receberam o seguro em tempo recorde, em apenas 47 dias. A causa terceira morte ainda está sendo investigada.

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