terça-feira, 23 de outubro de 2012

E foi-se mais uma novela


Qual o assunto da semana passada? Não precisamos nem pensar muito para dizer: Avenida Brasil. Não a importante via da cidade Carioca, mas sim a tão badalada novela de João Emanoel Carneiro. Não havia lugar em que a novela não era comentada. Rede social, conversas de bar, com o vizinho, amigo, parente ou colega. Até naquela conversa quando se está esperando o ônibus, esperando para ser atendido pelo médico. Até a Presidente da Republica adiou um comício para assistir a novela. Sabia ela que qualquer coisa, no final daquela sexta-feira 19, não era mais importante que o final da novela, e por aí vai.

É um fato que a novela mexeu com a cabeça dos Brasileiros. Não há quem não amasse odiar a Carminha.

Não vou me ater a dizer que a trama, como um todo, conseguiu ser levada numa boa, até a vingança de Maria Antonieta. Foi nesse momento que a trama perdeu o seu sentido. Ou melhor, foi aí que a trama poderia ter fim. Mas estávamos recém passando da metade da novela.

Quanto a teledramaturgia, sim, essa foi uma das melhores dos últimos tempos. Todos os cenários condizentes com a realidade (a não ser o lixão limpo e com pessoas morando, acho que isso nem é possível no Brasil, mas, em Avenida Brasil teve). Atores e atrizes com o texto bom. Os velhos conhecidos do grande público, como Adriana Esteves, Murilo Benício, Débora Falabella. Mas mais do que os velhos conhecidos, outros personagens ganharam destaque. Cacau Protásio, José Loreto e principalmente, Juliano Cazarré, se mostraram para o grande púbico e mostraram que mesmo um personagem secundário pode se destacar.

Como já disse, até a vingança de Nina/Rita a novela seguia num ritmo bom, até por vezes interessante, diferente, simples. Mas depois disso, a novela perdeu o rumo. Uma vingança que não deu em nada. Carminha não matou Nina. Nina por sua vez, não revelou os segredos de Carminha. Depois disso, tudo o que surgiu foi somente para encher linguiça. Mas aí, o velho suspense já conhecido de todos: Alguém morre e ficamos até o final pensando quem é o grande assassino de Max?

Santiago, Nilo, Lucinda, Nina, Jorginho, Tufão, Carminha, Lucio, Janaina, Ivana, Murici, Leleco, enfim, quem deu um fim no Max? Todos tinham motivo. Estavam na cena do crime. Carminha poderia ter matado Nina e Max. Lucio participou das duas cenas com Carmem Lúcia. Mas em nenhuma dessas oportunidades que tiveram, não o mataram. Então seriam duas cartas foras do baralho. Mas João Emanoel Carneiro preferiu o tradicional e fez Carminha matar Max. E a Globo mais uma vez, peca em final de novelas no horário nobre. Recorde dos finais das últimas três novelas, o mesmo esquema de sempre.

Mas poderia ser....

Notei muito a aparição do menino do lixão, o Picolé, no dia do assassinato do Max. Ele conseguiu ir em todos núcleos avisar que o Max estava louco no lixão. Acho que seria surpreendente que ele fosse o assassino do Max. Não assassino, mas que tivesse dado com a enxada na cabeça de Max e depois ele agoniasse e morresse. Mas seria duro demais para uma criança.

Nina poderia ser do mal, como já mostrou ser na vingança contra Carminha. Poderia ter se aliado ao Santiago esse tempo todo para roubar sim, o dinheiro de Tufão. Fugiriam para a Suíça e nunca mais seriam encontrados. Depois o resto poderia continuar assim, já que não sou pago para estar roteirizando uma novela. Tem pessoas sendo muito bem pagas para tal função.

Que fim levou?

*Ninguém mais do Divino F. C. conseguiu arrumar emprego e nem ir para séria A. Passaram-se quatro anos e eles continuavam tentando o título de campeão da serie B, que ao que partecem, conseguiram.

*A sexualidade de Roni ficou um mistério. O autor não quis escancarar que era homossexual. O mais interessante, seria se o filho que Suélen esperava (será que ele nasceu?)

*Santiago de tanto consertar bonecas, vai ter que consertar seu pé sozinho? Morreu? Ninguém ficou sabendo de seu paradeiro.

*Carminha voltou para o lixão, mesmo depois de ter salvado a vida de Tufão, que mesmo depois de tudo que fez, disse que nunca deixaria a ex passar necessidades.

*O shopping dos Tufões não existiu depois de três anos, assim como também não existiu o restaurante da Nina.

Enfim, o final mais esperado por milhões de Brasileiro, foi mal. Poderia ser melhor. Mas não foi.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Algo está errado

Desde muito cedo a política fez parte da minha vida. Não a política levada a sério, mas a política de criança, que corre atrás de carro de som, que pega santinho, até mesmo distribui alguns. Fui daquelas crianças que era levada à assistir comícios eleitorais pelos pais, ou melhor, pela minha mãe. Não sei se teve algum dia que bati o pé e disse: "não vou". Acho que esse momento nunca aconteceu. Até onde lembro, gostava da função. E gostava mais ainda naquele tempo em que era possível, o candidato, distribuir camisetas, bonés, placas nos postes de luz e os showmícios. Era um tempo que pouco sabia da importância de uma eleição. Era um tempo que achava que aquilo tudo era a melhor brincadeira do mundo. Mas o tempo passa e a vida nos ensina, de uma forma não mudo boa, de que isso tudo, era só uma brincadeira de criança.

Minha mãe não é uma das pessoas que sabe tudo de política. Pelo contrario, pouco ela sabe. Mas o pouco que ela sabe, me ensinou grandes ensinamentos. Com a minha participação de anos no meio de política, e lendo e aprendendo cada vez mais, pude saber, no fundo o que é politica, independentemente, do que pensam meus pais, pude saber o que é o certo e o errado, se é que existe o certo ou errado. Mas a grande lição que aprendi com ela, foi a que não importa quem tu apoia, o apoio tem que ser de coração. Não é necessário apoiar quem te fez um favor algum dia. Não apoiar a troco de uma gratificação. O apoio, aquele verdadeiro apoio, é o que vale.

Não podemos viver de mentiras. Não podemos viver enganando a todos. E principalmente: NÃO PODEMOS NOS ENGANAR. Esse último é o que nunca pode acontecer. Podemos enganar todos, mas não podemos enganar a nós mesmos.

Sabe o que um santinho, uma placa, uma bandeira significam? Nada. Elas só representam uma pequena parcela da sociedade que vota. E geralmente, quem ostenta uma bandeira/placa/adesivo em seu carro ou sua casa, depende de determinado candidato. Mas em meio a eleição, é possível achar aqueles poucos que fazem a campanha por um ideal, por acreditar nas pessoas, por acreditar que o dia de amanhã pode ser melhor que o de hoje.

Não faço campanha, porque sei, que num futuro muito próximo, minha profissão exigirá "isenção". Sei que ela não é possível, mas enquanto puder, tentarei ser o mais racional possível. O que chega, é de ver pessoas em vontade, sem animo, contando os minutos para jogar tudo para o ar e ir para casa. Campanha não é isso. Campanha política é coração. É agir com a razão, mas também, sensibilizar a população. Para muitos é conveniente um dia estar com a bandeira de um, e no outro (literalmente) estar com bandeira de outro na frente de sua casa.

Algo está errado. Tem pessoas que num dia juram amor eterno por um partido, no outro, são capazes de fazer tudo por outro. Por isso prefiro ficar no meu canto, porque no fundo, não sei o que será o dia de amanhã.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Fugindo da morte

Pode parecer brincadeira. Pode ser a sincronicidade. Pode ser apenas mais um dia de vento forte, muito forte. Pode ser mais uma tempestade. Pode ser o universo querendo dizer basta. Não é incomum nos últimos três, quatro anos, mais e mais vezes chuvas e ventos cada vez mais forte. O que já se tornou normal no cotidiano de muitas pessoas. 

Gosto de chuva, tempo fechado, raios e trovoadas, o que me faz ser diferente da maioria das demais pessoas. Mas tudo tem um limite. Pelotas, uma cidade com mais de 200 anos de história, muitos prédios antigos, não queria me deixar chegar vivo em São Lourenço.

Foram quatro vidros quebrados, do prédio do Grande Hotel, que simplesmente caíram de uma altura de mais de 10 metros, e que por poucos metros não me atingiram. Fora os galos de árvores, fios soltos e tudo mais. Pode não ser muito, mas a sensação que satoleP me passava, era uma sensação de filme de terror. Pessoas correndo para suas casas, poucas pessoas no centro e para completar, um velório, pessoas com traje escuro, saindo de um prédio histórico, davam ao dia uma cena de completo horror.

Mas esse é o tempo, dizendo o que estamos fazendo, o que precisamos melhorar. Não somente preservar a natureza, mas muito mais do que isso, é tempo do ser humano dar valor a vida. Fazer o bem sem olhar a quem. Não há sociedade que possa suportar tanto descaso, desrespeito, desonestidade, corrupção, entre outras muitas coisas que perderam o valor no decorrer dos séculos.

É hora de voltar as origens. Resgatar valores perdidos. Nem tudo está perdido. Há tempo de mudar, mas para isso, é preciso começar.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Hora do novo

Taurino é um signo materialista. Se não é o mais, é um dos mais. Não há na face da terra signo que mais prime pela aquisição, pelo apego as pequenas e grandes coisas. Não sei se isso tem haver com signo, mas sei que eu me apego fácil a um simples papel de bala. Não literalmente, mas que é difícil alguma coisa de importância, ou nem tanto, ir pro lixo. Mas tem uma hora que essas coisas precisam de um noivo lugar. Uma limpeza, não só física  mas um desapego material.

Minha mesa tá limpa. Sem coisas que remetam ao passado. É como se milhares de toneladas deixassem minhas costas novas de novo. De vez em quando isso é bom. Bom para a convívio, para a vida. Mas não pense que essas coisas irão para o lixo. Elas apenas ficam longe de algum lugar que me possa atrapalhar. Sempre é bom voltar e ver que um passado existiu. Foi bom ou ruim? Não sei, isso só o tempo tem o poder de dizer.

Quando se dá abre um novo espaço, coisas novas virão. É melhor viver a vida, seja do jeito que mais te faz bem. Seja apreciar uma paisagem, conversar com quem te faz bem, olhar um filme, ler um livro. Cada um tem seu jeito de fazer a vida valer a pena. Se não encontrou, é porque ainda tens muito para viver e descobrir.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Aberta a temporada de aceitação

O tempo passa. As coisas mudam. Mas bem que poderiam permanecer as mesmas. Lembro dos tempos das placas de candidatos nos postes de luz. Dos showmícios, das camisetas, bonés e outros penduricalhos mais que eram distribuídos livremente em todas as campanhas. Mas o tempo passa. O dinheiro gasto para a confecção de todos os artefatos, naquele tempo, era grande. Os tempos mudam. E as leis também. Hoje já não é mais permitido placas em postes, camisetas, shows eleitorais e muitas outras coisas. Mas os santinhos, os jingles, os cavaletes na rua, continuam. Continuam? Não é o que tenho percebido na disputa neste pleito. Pelo menos não nas cidades em que tenho um contato mais próximo. Ainda não recebi nenhum santinho. Os cavaletes tiveram de ser tirados das calçadas. Os jingles de carro de campanha serão obrigados a diminuir o volume, conforme manda a lei.

Falam em período eleitoral. Com ele várias proibições e impedimentos. Mas como estar em pleno período eleitoral se nada para o fazer pode mais? Eu gostava como era antigamente. Onde muitas coisas eram permitidas. Onde fazer campanha não se resumia apenas a entregar santinho ou receber o candidato em casa. Aquele tempo onde se respirava eleições. Não gosto desse tempo. Tempo em que tudo é proibido. Em que nada pode. Mas deixar de votar, ah, isso não pode.


Ainda não me decidi em quem votar. Nas eleições municipais, o partido não faz tanta interferência na escolha. O voto, como muitas pessoas dizem "na pessoa", é o que as vezes acaba acontecendo. Mas mesmo se estivesse decidido em quem votar, não deixaria de aceitar novas propostas, novas visões de mundo, novos projetos. Então, declaro aberto o período de aceitação de santinho, adesivo ou qualquer outro material de divulgação. Mas para os que pensam que material bom ganha voto, se enganou comigo.

sábado, 11 de agosto de 2012

Ciclos se encerram

Chega o final de semana. A vontade de escrever não chega. A vontade de nada fazer me consome. Acho que é para isso que o final de semana existe, se não fosse para isso, não deveria nem existir. O blog evolui. Coisas boas parecem que vão acontecer. Um telefonema já foi respondido. Uma nova fase vai começar. Mas nada melhor nesse final de semana do que nada fazer, a não ser planejar o que daqui pra frente vai acontecer.

Tudo na vida tem o ciclo. O clico da semana acaba no sábado. O ciclo de uma vida, acaba com a morte. Então que esse seja o último final de semana de incertezas, que ele seja o mais improdutivo possível, afinal, tem coisa melhor do que nada ter que fazer?

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Espírito olímpico?

Em todos os cantos do Brasil, mais especialmente nas pequenas cidades espalhadas por todo o país, sempre as brincadeiras ao ar livre ganham maior destaque. Onde não existe menino ou menina. Todos jogam futebol,pega-pega, esconde-esconde, entre outras brincadeiras tradicionais, que nasceram há muito tempo, e ainda hoje, têm espaço garantido na infância da maioria das crianças do interior brasileiro. As brincadeiras já consagradas continuam, mas no período olímpico, outras atividades ganham as ruas. Caminhando de volta para casa, vi várias crianças praticando outros esportes além dos já conhecidos. Era judô, boxe, handebol, vôlei e acreditam, até mesmo salto em altura.

Alguém algum dia inventou o tal do “espírito olímpico”. Dizem que este se refere à capacidade do atleta em nunca desistir, superar todas as barreiras. Mas acredito que esse espirito não para por aí.  A amplitude que a transmissão televisiva alcança, em todo mundo, é estimada em bilhares de pessoas. E é através dela, e para muitos, só por ela, que várias crianças conhecem outros esportes, além daqueles já tradicionalmente conhecidos.

O monopólio da comunicação não deveria ser desse jeito. Assim como no ciberespaço, onde vários sites reproduzem notícias, fotos, gráficos, as emissoras de televisão não deveriam brigar pela audiência, mas sim unir-se em favor dos brasileiros. Claro que do jeito que anda a concorrência, onde vale tudo, quanto mais “produtos” para serem vendidos, consequentemente, mais telespectadores poderiam ser atraídos, e assim, conhecer mais os mais variados esportes existentes. Enquanto um canal transmite um determinado esporte, outro canal transmite outra atividade esportiva. Claro que em tudo deve haver hierarquia, o canal com mais poder aquisitivo poderia escolher o esporte que deseja transmitir, enquanto os outros poderiam escolher qualquer outro esporte.

Com a maior divulgação, muitas jovens crianças tomariam conhecimento dos mais variados esporte. Muitos crescem achando que esporte é futebol, vôlei e nada mais. De repente handebol e “corrida”. Mas não passa disso. Acho que o espírito olímpico é mais do que nunca desistir. É incentivar. Conhecer. Torcer. Fazer acontecer.

Sou brasileiro. Não me contento com apenas duas medalhas de ouro. Falta investimento. Talento que sabe. Mas falta vontade, simplicidade, capacidade. Falta muito. Mas o começo é incentivar as crianças. Fazerem elas conheceram suas melhores aptidões. Um vencedor não nasce sabendo de tudo. Um campeão olímpico não se faz num período de quatro anos. Uma potencia mundial no esporte começa pela educação. Pelo ensino do esporte nas escolas. Com incentivo do governo. Com vontade de fazer mais e melhor.

Como já dizem: o sucesso do trabalho depende do talento. Mas não só dele. O suor, o trabalho duro corresponde 90%, já o talento, apenas 10%.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Em breve, num canal de TV perto de você

O clima já começa a ficar meio diferente no ar. Placas, outdoor, carros de som, os velhos santinhos e as novas formas de pedir voto pela web, começam a aparecer. Não é pra menos. Ano de eleição é sempre assim. E pior ainda quando as eleições são municipais. Mas o pior (para muitos) ainda estar por vir. O tenebroso e mal visto "Horário eleitoral gratuito". É  aquele horário, que no rádio, acorda e almoça contigo, e que na TV faz parte do seu sono depois do almoço e antecede a novela das nove. Uma palavra para definir essas duas formas de programa é o Marketing. A cada nova eleição surgem sempre novos bordões, novas músicas, que mesmo não gostando, gruda em nossa mente e não há santo capaz de tirar. Mas é a partir de 21 de agosto, querendo ou não, as redes de televisão concedidas pelo governo , são obrigadas a passar em sua rede os programas eleitorais feitos pelas coligações. Nesse momentos muitos desligam suas televisões, apelam a programação da TV a cabo, fazer qualquer coisa, menos assistir as propostas (??) dos candidatos.

Como gosto de televisão, e qualquer coisa em que nela é vinculado, desde muito cedo, sempre assisti a esses programas. E posso dizer que tem uns que conseguem transmitir a verdade do candidato. Já outros conseguem mentir tão bem que acabam convencendo do mesmo jeito. Não aconselho ninguém a fazer outro programa a não ser o assistir. Não é um programa de TV que vai te convencer. Assim como também não são meia duzias de palavras, amizades, parentes, que te convenceram a escolher o melhor. O melhor deve ser escolhido por você. Até as pessoas que nunca fizeram nada para o "povo", que nunca lutaram pelo "povo", já foram eleitas para cargos públicos importantes. Chegaram lá porque esse mesmo "povo" os elegeram.

Não existe o bem e o mal, o certo ou errado, o bom ou o ruim, existe acertar e tentar acertar. Duas coisas diferentes, que podem ganhar o mesmo significado no final de quatro anos.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

E o inferno astral continua


Parece que todos que todos nós, alguma vez na vida, já teve aquele momento em que parece que nada está dando certo. Aquele momento em que até as coisas que estavam certas para acontecer parece que voltam no tempo e não mais se acertam. Costumam chamar isso de inferno astral.



Para os astrólogos o inverno astral antecede nosso aniversásio, o ponteiro do Ascendente da Revolução Solar, se encontra transitando na Casa XII da roda zodiacal. Sabendo que a Casa XII é ligada astrologicamente ao signo de Peixes, e é indicadora do carma, do sofrimento, das doenças ou das fatalidades, é muito provável que naquele mês algum acontecimento desfavorável aconteça na vida da pessoa.


Mas parece que para mim esse inferno começou e não está tendo jeito de parar. Se antecede 30 dias antes do nosso aniversário, me parece que comemorei meu aniversário na data errada. Desde a metade deste mês as coisas não andam pra frente. Velhos problemas voltaram para me atormentar, problemas novos surgiram. Brigas, confusões, desentendimentos, parece algo incontrolável. Por mais vontade e capacidade de fazer as coisas, parece que algo te puxa para trás e te impede de seguir em frente.



Mas depois de tanta urucubaca em cima de mim, acho que o que de mais ruim que pudesse acontecer já aconteceu. O que vier daqui pra frente vai ser lucro. É bom isso acontecer para ver que as vezes o continuísmo, a estagnação, não merecem ter continuidade. Espero que agosto mude minha vida, ou partes dela pelo menos.   



De minha parte, agosto tem tudo para ser um bom mês, espero que os astros também compreendam esse meu ser.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Mais um dia

As datas comemorativas sempre existiram. Mas em julho há um dia em que todos parecem mais solidários. Dia em que velhos problemas são esquecidos. Possíveis mágoas são deixadas de lado. Enfim, o dia 20 de julho faz com que os amigos distantes se aproximem, os colegas façam juras de amizade, e até mesmo o inimigo esquece por um momento todas as diferenças que existam entre si.

Não acho que a data mereça tanta importância. Acho que as amizades verdadeiras não tem dia, hora e nem data para aconteceram. A prova de amizade, acontece todo o dia. São as pequenas atitudes, as conversas, risadas, tristezas, surpresas que fazem uma amizade começar, durar, e nunca morrer.

Posso dizer que conheço milhares de pessoas. Posso dizer que sou amigo de várias pessoas. Mas posso afirmar que amigos, de verdade, são poucos. Amigos são aqueles que te marcam com pequenas atitudes e não com fotos no Facebook. São aqueles que sabem ouvir, que te conhecem mais que seus próprios pais. São aqueles que te aceitam do jeito que você é. São aqueles que te dão apoio até nas horas em que ninguém mais acredita em você, até nas horas em que você mesmo não acredita mais em você. Amigo é aquele que sabe se dividir em mil pedaços para agradar milhões de amigos. Ou aquele que é capaz de abdicar de tudo para se fazer amigo.

Hoje é mais um dia. Não vai ser esse dia que vai fazer surgir uma nova amizade. Esse dia está aí para provar, que sem amigos não há vida. Precisamos de alguém, assim como também, em alguma parte do universo, alguém precisa da gente.