sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Fugindo da morte

Pode parecer brincadeira. Pode ser a sincronicidade. Pode ser apenas mais um dia de vento forte, muito forte. Pode ser mais uma tempestade. Pode ser o universo querendo dizer basta. Não é incomum nos últimos três, quatro anos, mais e mais vezes chuvas e ventos cada vez mais forte. O que já se tornou normal no cotidiano de muitas pessoas. 

Gosto de chuva, tempo fechado, raios e trovoadas, o que me faz ser diferente da maioria das demais pessoas. Mas tudo tem um limite. Pelotas, uma cidade com mais de 200 anos de história, muitos prédios antigos, não queria me deixar chegar vivo em São Lourenço.

Foram quatro vidros quebrados, do prédio do Grande Hotel, que simplesmente caíram de uma altura de mais de 10 metros, e que por poucos metros não me atingiram. Fora os galos de árvores, fios soltos e tudo mais. Pode não ser muito, mas a sensação que satoleP me passava, era uma sensação de filme de terror. Pessoas correndo para suas casas, poucas pessoas no centro e para completar, um velório, pessoas com traje escuro, saindo de um prédio histórico, davam ao dia uma cena de completo horror.

Mas esse é o tempo, dizendo o que estamos fazendo, o que precisamos melhorar. Não somente preservar a natureza, mas muito mais do que isso, é tempo do ser humano dar valor a vida. Fazer o bem sem olhar a quem. Não há sociedade que possa suportar tanto descaso, desrespeito, desonestidade, corrupção, entre outras muitas coisas que perderam o valor no decorrer dos séculos.

É hora de voltar as origens. Resgatar valores perdidos. Nem tudo está perdido. Há tempo de mudar, mas para isso, é preciso começar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário