quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Hora do novo

Taurino é um signo materialista. Se não é o mais, é um dos mais. Não há na face da terra signo que mais prime pela aquisição, pelo apego as pequenas e grandes coisas. Não sei se isso tem haver com signo, mas sei que eu me apego fácil a um simples papel de bala. Não literalmente, mas que é difícil alguma coisa de importância, ou nem tanto, ir pro lixo. Mas tem uma hora que essas coisas precisam de um noivo lugar. Uma limpeza, não só física  mas um desapego material.

Minha mesa tá limpa. Sem coisas que remetam ao passado. É como se milhares de toneladas deixassem minhas costas novas de novo. De vez em quando isso é bom. Bom para a convívio, para a vida. Mas não pense que essas coisas irão para o lixo. Elas apenas ficam longe de algum lugar que me possa atrapalhar. Sempre é bom voltar e ver que um passado existiu. Foi bom ou ruim? Não sei, isso só o tempo tem o poder de dizer.

Quando se dá abre um novo espaço, coisas novas virão. É melhor viver a vida, seja do jeito que mais te faz bem. Seja apreciar uma paisagem, conversar com quem te faz bem, olhar um filme, ler um livro. Cada um tem seu jeito de fazer a vida valer a pena. Se não encontrou, é porque ainda tens muito para viver e descobrir.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Aberta a temporada de aceitação

O tempo passa. As coisas mudam. Mas bem que poderiam permanecer as mesmas. Lembro dos tempos das placas de candidatos nos postes de luz. Dos showmícios, das camisetas, bonés e outros penduricalhos mais que eram distribuídos livremente em todas as campanhas. Mas o tempo passa. O dinheiro gasto para a confecção de todos os artefatos, naquele tempo, era grande. Os tempos mudam. E as leis também. Hoje já não é mais permitido placas em postes, camisetas, shows eleitorais e muitas outras coisas. Mas os santinhos, os jingles, os cavaletes na rua, continuam. Continuam? Não é o que tenho percebido na disputa neste pleito. Pelo menos não nas cidades em que tenho um contato mais próximo. Ainda não recebi nenhum santinho. Os cavaletes tiveram de ser tirados das calçadas. Os jingles de carro de campanha serão obrigados a diminuir o volume, conforme manda a lei.

Falam em período eleitoral. Com ele várias proibições e impedimentos. Mas como estar em pleno período eleitoral se nada para o fazer pode mais? Eu gostava como era antigamente. Onde muitas coisas eram permitidas. Onde fazer campanha não se resumia apenas a entregar santinho ou receber o candidato em casa. Aquele tempo onde se respirava eleições. Não gosto desse tempo. Tempo em que tudo é proibido. Em que nada pode. Mas deixar de votar, ah, isso não pode.


Ainda não me decidi em quem votar. Nas eleições municipais, o partido não faz tanta interferência na escolha. O voto, como muitas pessoas dizem "na pessoa", é o que as vezes acaba acontecendo. Mas mesmo se estivesse decidido em quem votar, não deixaria de aceitar novas propostas, novas visões de mundo, novos projetos. Então, declaro aberto o período de aceitação de santinho, adesivo ou qualquer outro material de divulgação. Mas para os que pensam que material bom ganha voto, se enganou comigo.

sábado, 11 de agosto de 2012

Ciclos se encerram

Chega o final de semana. A vontade de escrever não chega. A vontade de nada fazer me consome. Acho que é para isso que o final de semana existe, se não fosse para isso, não deveria nem existir. O blog evolui. Coisas boas parecem que vão acontecer. Um telefonema já foi respondido. Uma nova fase vai começar. Mas nada melhor nesse final de semana do que nada fazer, a não ser planejar o que daqui pra frente vai acontecer.

Tudo na vida tem o ciclo. O clico da semana acaba no sábado. O ciclo de uma vida, acaba com a morte. Então que esse seja o último final de semana de incertezas, que ele seja o mais improdutivo possível, afinal, tem coisa melhor do que nada ter que fazer?

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Espírito olímpico?

Em todos os cantos do Brasil, mais especialmente nas pequenas cidades espalhadas por todo o país, sempre as brincadeiras ao ar livre ganham maior destaque. Onde não existe menino ou menina. Todos jogam futebol,pega-pega, esconde-esconde, entre outras brincadeiras tradicionais, que nasceram há muito tempo, e ainda hoje, têm espaço garantido na infância da maioria das crianças do interior brasileiro. As brincadeiras já consagradas continuam, mas no período olímpico, outras atividades ganham as ruas. Caminhando de volta para casa, vi várias crianças praticando outros esportes além dos já conhecidos. Era judô, boxe, handebol, vôlei e acreditam, até mesmo salto em altura.

Alguém algum dia inventou o tal do “espírito olímpico”. Dizem que este se refere à capacidade do atleta em nunca desistir, superar todas as barreiras. Mas acredito que esse espirito não para por aí.  A amplitude que a transmissão televisiva alcança, em todo mundo, é estimada em bilhares de pessoas. E é através dela, e para muitos, só por ela, que várias crianças conhecem outros esportes, além daqueles já tradicionalmente conhecidos.

O monopólio da comunicação não deveria ser desse jeito. Assim como no ciberespaço, onde vários sites reproduzem notícias, fotos, gráficos, as emissoras de televisão não deveriam brigar pela audiência, mas sim unir-se em favor dos brasileiros. Claro que do jeito que anda a concorrência, onde vale tudo, quanto mais “produtos” para serem vendidos, consequentemente, mais telespectadores poderiam ser atraídos, e assim, conhecer mais os mais variados esportes existentes. Enquanto um canal transmite um determinado esporte, outro canal transmite outra atividade esportiva. Claro que em tudo deve haver hierarquia, o canal com mais poder aquisitivo poderia escolher o esporte que deseja transmitir, enquanto os outros poderiam escolher qualquer outro esporte.

Com a maior divulgação, muitas jovens crianças tomariam conhecimento dos mais variados esporte. Muitos crescem achando que esporte é futebol, vôlei e nada mais. De repente handebol e “corrida”. Mas não passa disso. Acho que o espírito olímpico é mais do que nunca desistir. É incentivar. Conhecer. Torcer. Fazer acontecer.

Sou brasileiro. Não me contento com apenas duas medalhas de ouro. Falta investimento. Talento que sabe. Mas falta vontade, simplicidade, capacidade. Falta muito. Mas o começo é incentivar as crianças. Fazerem elas conheceram suas melhores aptidões. Um vencedor não nasce sabendo de tudo. Um campeão olímpico não se faz num período de quatro anos. Uma potencia mundial no esporte começa pela educação. Pelo ensino do esporte nas escolas. Com incentivo do governo. Com vontade de fazer mais e melhor.

Como já dizem: o sucesso do trabalho depende do talento. Mas não só dele. O suor, o trabalho duro corresponde 90%, já o talento, apenas 10%.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Em breve, num canal de TV perto de você

O clima já começa a ficar meio diferente no ar. Placas, outdoor, carros de som, os velhos santinhos e as novas formas de pedir voto pela web, começam a aparecer. Não é pra menos. Ano de eleição é sempre assim. E pior ainda quando as eleições são municipais. Mas o pior (para muitos) ainda estar por vir. O tenebroso e mal visto "Horário eleitoral gratuito". É  aquele horário, que no rádio, acorda e almoça contigo, e que na TV faz parte do seu sono depois do almoço e antecede a novela das nove. Uma palavra para definir essas duas formas de programa é o Marketing. A cada nova eleição surgem sempre novos bordões, novas músicas, que mesmo não gostando, gruda em nossa mente e não há santo capaz de tirar. Mas é a partir de 21 de agosto, querendo ou não, as redes de televisão concedidas pelo governo , são obrigadas a passar em sua rede os programas eleitorais feitos pelas coligações. Nesse momentos muitos desligam suas televisões, apelam a programação da TV a cabo, fazer qualquer coisa, menos assistir as propostas (??) dos candidatos.

Como gosto de televisão, e qualquer coisa em que nela é vinculado, desde muito cedo, sempre assisti a esses programas. E posso dizer que tem uns que conseguem transmitir a verdade do candidato. Já outros conseguem mentir tão bem que acabam convencendo do mesmo jeito. Não aconselho ninguém a fazer outro programa a não ser o assistir. Não é um programa de TV que vai te convencer. Assim como também não são meia duzias de palavras, amizades, parentes, que te convenceram a escolher o melhor. O melhor deve ser escolhido por você. Até as pessoas que nunca fizeram nada para o "povo", que nunca lutaram pelo "povo", já foram eleitas para cargos públicos importantes. Chegaram lá porque esse mesmo "povo" os elegeram.

Não existe o bem e o mal, o certo ou errado, o bom ou o ruim, existe acertar e tentar acertar. Duas coisas diferentes, que podem ganhar o mesmo significado no final de quatro anos.